Entrevistas de JoaQuim Gouveia

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Out 13

 

“A ATITUDE DETERMINA A ALTITUDE”

 

Carlos Santos é Bispo n´A Igreja de Jesus Cristo dos Santos do Últimos Dias. Profissionalmente é proprietário de duas empresas que quer ver crescer e consolidar apesar dos tempos difíceis que atravessamos. Teve uma infância feliz e não se lembra da miuda a quem deu o primeiro beijo. A sua casa é o seu pedacinho de céu e o mundo uma criação fantástica. Para si a crise resolve-se quando o Homem se melhorar a si próprio e não desistir nem atirar a toalha ao chão

 

 

Como foi a sua infância?

Foi muito gira. Tive uns avós fantásticos. Os maternos tinham o hábito de levar os seus 8 netos para a caldeira de Tróia, durante os 3 meses de verão. Os nossos pais chegavam á sexta-feira e passavam lá o fim de semana connosco. Éramos 8 primos irmãos porque crescemos juntos. O meu avô era pescador e nós ajudávamo-lo a transportar o peixe que apanhava. Andei na escola do Casal das Figueiras e joguei à bola no Figueirense, no Juventude e na AMBA

 

O primeiro amor…

Não me lembro da menina a quem dei o primeiro beijo. Eu passava a vida a dar beijinhos às meninas (risos)... Namoro a sério foi com a minha esposa

 

E o primeiro emprego…

No bar do cais dos ferryboats. Acho que ganhava à volta de 20 contos por mês. Era trabalho de férias da escola

Como é a sua casa? Como a define?

É um pedacinho do céu na Terra. É o meu refúgio, onde recarrego as baterias e onde vejo que tudo vale a pena. É uma casa muito cheia com os meus 6 filhos

 

O que pensa do mundo?

É uma criação fantástica onde temos a oportunidade de podermos aprender , crescer e ensinar

 

Sente-se realizado humana e profissionalmente?

Muito. Profissionalmente sou muito feliz porque faço o que gosto com os desafios da época que todos os empresários têm. Mas sei que a atitude determina a altitude. Como ser humano sou, também, muito feliz com pessoas que me têm ajudado a perceber o quão importante são as relações humanas

 

Como se resolve a crise?

Melhorando-nos a nós próprios pensando nos talentos e dons que temos e não desistindo nem jogando a toalha ao chão

 

Deus criou o Homem, ou foi o Homem quem criou Deus?

Deus criou o Homem à sua imagem e semelhança o que nos torna muito próximos Dele. Eu sei que ele vive!

 

Se pudesse voltar atrás o que mudaria na sua vida?

Nada. Apenas usaria a experiência de vida para não cometer erros

 

Que faz no presente e que projectos para o futuro?

Sou proprietário da imobiliária “Pedra Ângular” e da “Homeled”, que é uma empresa de iluminação led. Sou Bispo n´A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias. No futuro espero ajudar os meus filhos a formarem-se e a estabelecerem-se e torrnar as minhas empresas mais competitivas e que consigam atravessar esta fase menos positiva. Desejo ainda continuar o meu casamento que já leva 21 anos

 

CAIXA DAS PALAVRAS

 

Um destino

Salt Lake City

 

Um livro

O Livro de Mórmon

 

Uma música

Nothing gonna chance my love for you (Glen Medeiros)

 

Um ídolo

O meu pai

 

Um prato

Peixe assado

 

Um conceito

A união faz a força

publicado por Joaquim Gouveia às 13:20

 

“ESTOU A VER QUE DEUS TEM AS COSTAS LARGAS”

 

Vitor Raposeiro é um dos mais conhecidos e antigos músicos de Setúbal. Nasceu na zona do Quebedo e por aí cresceu e brincou. Quinito, antigo jogador e treinador era o seu melhor amigo. Não sabe quem foi o seu primeiro amor porque era muito namoradeiro. O seu primeiro emprego foi como apontador em Tróia e cumpriu o serviço militar na Guiné. Tem do mundo uma idéia que o deixa preocupado e acredita que vive tudo à volta de quem é mais corrupto. O seu ideal ficou por cumprir: ser musico profissional

 

Como foi a sua infância?

Foi feita entre o Quebedo e a antiga Esplanada de Setúbal, na rua onde nasci. Foi uma infância com muita brincadeira e muitos amigos. Andava na escola da D. Ana. O Quinito, antigo jogador do Vitória de Setúbal era o meu melhor amigo, eramos inseparáveis. A minha infância ficou ainda marcada pelas férias que passava com as minhas tias numa fazenda nas Faias, perto do Montijo

 

O primeiro amor…

Era um rapaz muito namoradeiro e nem sei qual das raparigas que namorei terá sido o primeiro amor. Mas conheci a Michèle,curiosamente na Praia da Luz,estamos juntos há 40 anos !

Posso portanto dizer que ela não foi o meu primeiro amor,mas o amor da minha vida

 

E o primeiro emprego…

Em Tróia, como Apontador, em Outubro, de 1972. Tinha chegado em Abril, da Guiné, onde cumpri o serviço militar. Ganhava 850 escudos, a cada 15 dias


Como é a sua casa? Como a define?

Um apartamento de 4 assoalhadas com quintal. É uma casa cheia de gente. Tenho duas filhas 3 netos e muitos brinquedos em casa. Mas é confortável e muito agradável

 

O que pensa do mundo?

Estou muito triste com o mundo que não sei para onde vai. De certeza que não vai por bom caminho. De há 10 anos a esta parte o mundo tem-se deteriorado. As guerras, a fome, os refugiados, os problemas de África, tudo num enorme conflito. Estou muito cético e estou com medo do legado que vou deixar aos meus netos

 

Sente-se realizado humana e profissionalmente?

Não, nunca fiz tudo o que queria. Gostaria de ter sido músico profissional e não tive essa possibilidade por vários fatores

 

Como se resolve a crise?

Mudando a mentalidade do povo. No entanto, somos latinos e pouco há a fazer. O que se deve fazer acaba sempre por não ter consequência. A corrupção tomou conta da nossa sociedade. Vive tudo à volta de quem é mais corrupto

 

 

Deus criou o Homem, ou foi o Homem quem criou Deus?

Sou muito cético em relação a esse assunto. O problema de Deus e das religiões é muito complexo porque estou a ver que Deus tem as costas largas. Toda a gente se serve do nome dele para fazer tudo o que quer. Se existisse Deus, certamente não seria para esse fim

 

Se pudesse voltar atrás mudaria alguma coisa na sua vida?

Tinha ido para Inglaterra aprender música e tornar-me num músico profissional. Tenho muita pena de não ter tido essa possibilidade

 

Que faz no presente e que projectos para o futuro?

Dedico-me à família. Estou reformado. Nas horas vagas ocupo-me da música. Sou membro dos grupos “Sangue Azul” e “Four Sixties”

 

CAIXA DAS PALAVRAS

 

Um destino

Noruega

 

Um livro

Os sobreviventes (Piers Paul Read)

 

Uma música

Hino da Alegria

 

Um ídolo

Hank Marvin

 

Um prato

Bacalhau com todos

 

Um conceito

Passar sem deixar rasto

publicado por Joaquim Gouveia às 12:41

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