Entrevistas de JoaQuim Gouveia

28
Out 13

 

“TEMOS QUE INVENTAR UM NOVO MUNDO”

 

Rogério Almeida é presidente da direção da Sociedade Filarmónica “Os Loureiros”, de Palmela, vila onde nasceu, cresceu e viveu até aos dias de hoje conforme faz questão de sublinhar. Recorda os tempos de infãncia em que brincava com inteira segurança nas ruas que o viram crescer. Tem a sensação que o mundo está todo trocada e tem que dar uma grande volta. Não tem soluções para a crise mas gostava de ter uma varinha mágica. Para si foi Deus quem criou o Homem, apesar de admitir que possa existir ainda muito por explicar nessa matéria

 

Como foi a sua infância?

Sou nascido criado e vivido em Palmela, até aos dias de hoje. A minha infância foi igual à de tantos outros numa altura em que se brincava nas ruas com inteira segurança. As brincadeiras eram as do costume, o berlinde, o pião, o ferro, etc.. Foi uma infância bastante feliz

 

O primeiro amor…

Não vou revelar. É um assunto que fica para mim. Mas o único amor da minha vida é a minha mulher. E se tivesse que voltar a casar com ela não hesitaria

 

E o primeiro emprego…

Na Magnetics (antiga Control data). Na altura já ganhava muito bem

Como é a sua casa? Como a define?

É o ponto de reunião com a minha família. É um espaço privilegiado. Tem uma decoração tradicional. É bastante confortável

 

O que pensa do mundo?

Tem que dar uma grande volta para voltar (passe a redundância) ao seu normal. Tenho a sensação de que está tudo trocado. Precisamos de segurança e de tranquilidade

 

Sente-se realizado humana e profissionalmente?

Sim. Claro que há sempre muito por fazer mas, no essencial, penso que realizei muitos dos objectivos a que me propus

 

Como se resolve a crise?

Não sei. Hoje todas as previsões são falíveis. Temos que inventar um novo mundo e uma nova forma de viver. Hoje sobrevive-se. Gostava de ter uma varinha mágica, mas na realidade não tenho soluções para a crise

 

Deus criou o Homem, ou foi o Homem quem criou Deus?

Sou católico. Acredito que Deus existe. Logo foi Deus quem criou o Homem e o mundo, embora muito possa estar ainda por explicar.

 

Se pudesse voltar atrás o que mudaria na sua vida?

Acho que não mudaria nada. No essencial não há nada para mudar embora pudesse haver algumas correções para melhorar o que está feito

 

Que faz no presente e que projectos para o futuro?

Sou presidente da direção da Sociedade Filarmónica Palmelense “Os Loureiros” e trabalho no Crédito Agrícola. No futuro pretendo manter-me em atividade e, sobretudo, continuar a contribuir para o engrandecimento do movimento associativo em Palmela

 

CAIXA DAS PALAVRAS

 

Um destino

Jerusalém

 

Um livro

Anjo branco (José Rodrigues dos Santos)

 

Uma música

We are de champions (Queen)

 

Um ídolo

Não tenho

 

Um prato

Leitão da Bairrada

 

Um conceito

Fazer o bem sem olhar a quem

publicado por Joaquim Gouveia às 21:34

 

“TENHO O MEU MUNDO, NO QUAL SOU FELIZ”

 

Joaquim Cavaco é um alentejano de Casa branca, que recorda com felicidade os seus tempo de infância, a primeira paixão e o primeiro emprego, na Marinha de Guerra Portuguesa, onde ingressou em 1988 como voluntário. O seu pai é o seu ídolo e confessa que a sua casa é o refúgio mais desejado ao final de cada dia. Tem o seu próprio mundo e prefere ignorar o mundo exterior porque diz que é conflituoso e problemático. Acredita que a palvra reforma, tal como a conhecemos, vai desaparecer do dicionario e, por isso, enquanto tiver projectos na gaveta há-de ser sempre um empreendedor.

 

 

Como foi a sua infância?

Semelhante à de muitos jovens e Amigos alentejanos, de onde sou natural, de Casa branca. Muita brincadeira voltada para o campo, como pescar nas barragens e albufeiras da zona, andar atrás de passaros com fisgas, caçadas aos coelhos com paus de vassoura, eu sei lá... o berlinde, o futebol, o pião, etc.. Casa Branca é um lugar onde a maioria da população estava directa ou indirectamente ligada ao caminho de ferro, porque é um entroncamento de várias linhas do Sul do País. O meu pai era revisor nos comboios. Foi uma infância muito feliz, muito pura. Hoje as coisas são mais “virtuais”, não existe o contacto com a Natureza, como naqueles tempos.

 

O primeiro amor…

Chamar-lhe-ia a primeira Paixão...Na escola secundária. Tinha 12/13 anos. Uma paixão de adolescência, assolapada. Mas não fui minimamente correspondido. Era uma rapariga mais alta que eu que, na altura, era mais para o baixinho e cheinho. Ficámos amigos. Mesmo assim aquela paixão ainda durou mais de um ano...penso que todos nós, na adolescencia, passámos por algo semelhante.

 

E o primeiro emprego…

Na Marinha de Guerra Portuguesa. Com muito orgulho. Fui militar voluntário durante 5 anos e meio, pertencia aos quadros permanentes. Fiz muitas viagens pelo mundo onde participei nos principais conflitos da epoca: Bósnia e Angola. Na altura, em 1989, ganha à volta de 65 contos. Nada mau, para a época...


Como é a sua casa? Como a define?

É o meu refúgio no final de cada dia. No campo, tal como o local onde fui criado. É onde coloco as idéias em dia, longe do stress habitual. Sou muito caseiro. Tem uma decoração minimalista com muito espaço. Não gosto de tropeçar em tapetes...

 

O que pensa do mundo?

Tenho o meu, no qual sou feliz. O outro prefiro nem pensar nele porque é conflituoso e problemático. Prefiro pensar que ele nem existe. Quero pensar que as coisas podem melhorar mas não me parece que isso aconteça. O mundo é muito instável devido aos interesses económicos

 

Sente-se realizado humana e profissionalmente?

Como pessoa sim. Tenho dois filhos que adoro, com saúde, o que é muito importante. Profissionalmente não me considero totalmente realizado. Enquanto conseguir ser empreendedor não irei parar. Tenho vários projectos na gaveta. Acho que a palavra reforma vai ser removida do dicionário, infelizmente, portanto teremos que continuar sempre a empreender

 

Como se resolve a crise?

Enquanto os interesses económicos e financeiros se sobrepuserem aos interesses das populações, a crise não terá solução. Quem é que está a ganhar com esta crise? Naturalmente os grandes grupos económicos e financeiros de nível mundial. Temos que inverter os valores mas isso é como lutar contra “moínhos de vento”.

 

Deus criou o Homem, ou foi o Homem quem criou Deus?

Sou ateu. Sei que nascemos de alguma coisa. Sou mais pela evolução das espécies do Charles Darwin. Foi o Homem quem criou Deus. O ser humano precisa de acreditar nalguma coisa. A vida é apenas uma passagem

 

Se pudesse voltar atrás o que mudaria na sua vida?

Rigorosamente nada. Nunca me arrependi do que fiz. Quando tomo uma decisáo está tomada e em consciência

 

Que faz no presente e que projectos para o futuro?

Sou proprietário de uma imobiliária, a Remax Alive e de uma empresa de projectos de interiores, a Simbologia. Para o futuro, como já referi, tenho vários projectos em agenda

 

CAIXA DAS PALAVRAS

 

Um destino

Praia de Galapinhos...principalmente fora da epoca alta.

 

Um livro

Livros técnicos

 

Uma música

It´s now or never (Elvis Presley)

 

Um ídolo

O meu pai

 

Um prato

Caldeirada muito picante

 

Um conceito

Viver como se cada dia fosse o último 

publicado por Joaquim Gouveia às 12:12

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