“TEMOS QUE INVENTAR UM NOVO MUNDO”
Rogério Almeida é presidente da direção da Sociedade Filarmónica “Os Loureiros”, de Palmela, vila onde nasceu, cresceu e viveu até aos dias de hoje conforme faz questão de sublinhar. Recorda os tempos de infãncia em que brincava com inteira segurança nas ruas que o viram crescer. Tem a sensação que o mundo está todo trocada e tem que dar uma grande volta. Não tem soluções para a crise mas gostava de ter uma varinha mágica. Para si foi Deus quem criou o Homem, apesar de admitir que possa existir ainda muito por explicar nessa matéria
Como foi a sua infância?
Sou nascido criado e vivido em Palmela, até aos dias de hoje. A minha infância foi igual à de tantos outros numa altura em que se brincava nas ruas com inteira segurança. As brincadeiras eram as do costume, o berlinde, o pião, o ferro, etc.. Foi uma infância bastante feliz
O primeiro amor…
Não vou revelar. É um assunto que fica para mim. Mas o único amor da minha vida é a minha mulher. E se tivesse que voltar a casar com ela não hesitaria
E o primeiro emprego…
Na Magnetics (antiga Control data). Na altura já ganhava muito bem
Como é a sua casa? Como a define?
É o ponto de reunião com a minha família. É um espaço privilegiado. Tem uma decoração tradicional. É bastante confortável
O que pensa do mundo?
Tem que dar uma grande volta para voltar (passe a redundância) ao seu normal. Tenho a sensação de que está tudo trocado. Precisamos de segurança e de tranquilidade
Sente-se realizado humana e profissionalmente?
Sim. Claro que há sempre muito por fazer mas, no essencial, penso que realizei muitos dos objectivos a que me propus
Como se resolve a crise?
Não sei. Hoje todas as previsões são falíveis. Temos que inventar um novo mundo e uma nova forma de viver. Hoje sobrevive-se. Gostava de ter uma varinha mágica, mas na realidade não tenho soluções para a crise
Deus criou o Homem, ou foi o Homem quem criou Deus?
Sou católico. Acredito que Deus existe. Logo foi Deus quem criou o Homem e o mundo, embora muito possa estar ainda por explicar.
Se pudesse voltar atrás o que mudaria na sua vida?
Acho que não mudaria nada. No essencial não há nada para mudar embora pudesse haver algumas correções para melhorar o que está feito
Que faz no presente e que projectos para o futuro?
Sou presidente da direção da Sociedade Filarmónica Palmelense “Os Loureiros” e trabalho no Crédito Agrícola. No futuro pretendo manter-me em atividade e, sobretudo, continuar a contribuir para o engrandecimento do movimento associativo em Palmela
CAIXA DAS PALAVRAS
Um destino
Jerusalém
Um livro
Anjo branco (José Rodrigues dos Santos)
Uma música
We are de champions (Queen)
Um ídolo
Não tenho
Um prato
Leitão da Bairrada
Um conceito
Fazer o bem sem olhar a quem