Com o apoio “HOTEL DO SADO”
"O FUTEBOL FOI O MEU PRIMEIRO AMOR”
Fernando Cruz é um antigo jogador de futebol do Vitória de Setúbal, do Sporting C.P. e da seleção nacional. È setubalense de origem e viveu a sua infância na Estrada dos Ciprestes. Frequentou a antiga primária do Bairro Salgado e cedo despertou para o futebol. Com 13 anos já ganhava o seu primeiro ordenado. Aliás, o futebol é mesmo o seu primeiro amor. Para si o mundo é uma caixinha de surpresas, uma obra prima criada por Deus. Pensa que a crise só se resolve incentivando o tecido empresarial e criando melhores condições de vida para todos. Gosta de Michael Bolton e a sua filha é o seu ídolo
Como foi a sua infância?
Sou natural de Setúbal. Vivi a minha infância e juventude na Estrada dos Ciprestes. Venho de uma família humilde. O meu pai imigrou cedo, mas tive uma infância feliz e ainda mais quando comecei a estar no desporto que me permitiu experiências únicas que de outro modo não teria sido possível. Andei na antiga escola do Bairro Salgado. Era um bom aluno.
O primeiro amor…
Foi no futebol. Acho que o futebol surgio primeiro na minha vida do que as raparigas. Comecei a jogar com 11 anos. Foi uma paixão à primeira vista.
E o primeiro emprego…
Como jogador profissional, aos 13 anos de idade. O meu primeiro ordenado foram 40 contos.
Como é a sua casa? Como a define?
É uma casa modesta, com uma vista fabulosa para a cidade e para o Sado e onde tenho um prazer enorme em estar e conviver. Foi decorada pela minha esposa, ao seu gosto. É o nosso quartel general onde estou com a família e os amigos.
O que pensa do mundo?
É uma caixinha de surpresas. Infelizmente, o ser humano a cada dia que passa tem o condão de o estragar. No entanto o mundo é maravilhoso, especialmente, por toda a riqueza que nele está contida e porque é onde nós vivemos.
Sente-se realizado humana e profissionalmente?
A realização plena nunca existe, em particular em quem é ambicioso como eu. Em termos profissionais penso que atingi um bom patamar. Como ser humano estou sempre à procura de mais porque a procura faz parte da minha natureza. Sinto-me satisfeito.
Como se resolve a crise?
Uma boa solução seria quem a criou inverter a situação que levou a esta crise, ou seja, essencialmente o sistema económico criou um facilitismo inícial e agora impôs demasiadas dificuldades não deixando evoluir a sociedade. O sistema político não tem facilitado em nada esta resolução com medidas de estrangulamento da sociedade em termos económicos. Para sair da crise temos que incentivar o tecido empresarial, não com impostos, mas de forma a criar mais empresas e melhores condições de vida.
Deus criou o Homem, ou foi o Homem quem criou Deus?
Como católico e crente em Deus acho que foi Deus quem criou o Homem, embora, infelizmente, hajam muito pseudo-deuses criados pelo Homem, através das seitas religiosas e pelos piores motivos. Mas prevalece a obra prima criada por Deus.
Se pudesse voltar atrás o que mudaria na sua vida?
Não costumo viver do passado porque o que está feito, feito está. Mas a experiência de vida diz-me que secalhar houveram coisas que poderiam ter sido feitas de outra forma.
Que faz no presente e que projectos para o futuro?
Trabalho na área dos pavimentos desportivos através da minha empresa “Vigilqual”. Construímos campos de relva sintética e pistas de atlétismo. No futuro pretendo consolidar a empresa e eventualmente, explorar outros tipos de mercado mas também nesta área.
CAIXA DAS PALAVRAS
Um destino
Bahamas
Um livro
O nome da Rosa (Umberto Eco)
Uma música
Love tenderness (Michael Bolton)
Um ídolo
A minha filha
Um prato
Arroz de cabidela
Um conceito
Amizade