Entrevistas de JoaQuim Gouveia

15
Fev 14

 

Com o apoio “HOTEL DO SADO”

 

“NÃO ME LEMBRO DE VIVER SEM CRISE”

 

João Moço é locutor na Rádio Jornal de Setúbal. É filho de Setúbal e da geração dos anos 80. Ainda continua por encontrar o primeiro amor. Aos 10 anos vendeu flores à porta do Hospital de S. Bernardo. Pensa que o mundo evolui rapidamente e que nos estamos a adaptar a uma realidade completamente diferente ao nível dos usos e costumes. Critica passos Coelho e o seu governo por terem estagnado a economia. Não se lembra de viver sem crise que, acredita está connosco desde a fundação de país. Foi batizado na Igreja católica sem direito de opinião porque, na verdade, não acredita em Deus e acha que a Igreja católica é um dos grandes problemas do mundo. É DJ, sepeaker no Vitória de Setúbal e animador de karaoke. A mãe é o seu ídolo

 

Como foi a sua infância?

Sou da geração dos anos 80. Nasci em Setúbal, no bairro Santos Nicolau. Nos anos 90 fomos morar para a Bela Vista. Passava o tempo a jogar á bola mas percebi que até nem tinha muito jeito para seguir carreira. A minha infância foi dividida entre a casa dos meus pais e a dos meus avós por causa dos estudos. Andei na escola primária nº 12 da Fonte do Lavra. Fui um aluno razoável, um pouco distraído nas aulas, parecia que vivia um mundo à parte, sempre a imaginar coisas. Felizmente nunca me faltou nada em casa.

 

O primeiro amor…

Já tive alguns namoriscos mas ainda continuo á espera do 1º amor.

 

E o primeiro emprego…

A minha primeira experiência foi na florista da minha tia. Ela tinha uma loja no Hospital de S. Bernardo e eu ía para a porta principal vender flores. Ela dava-me sempre umas moedas. Mais tarde trabalhei na Gonvari, em Azeitão, onde já ganhava o ordenado mínimo.

 

Como é a sua casa? Como a define?

Vivo com os meus pais. Ainda não é a minha casa. É grande e acolhedora mas só lá vou praticamente para dormir.

 

O que pensa do mundo?

Uma tentativa que nós temos para acompanhar a evolução rápida dos últimos tempos. Estamo-nos a adaptar a uma realidade completamente diferente. A tecnologia mudou tudo desde os hábitos aos costumes. É um mundo bastante difícil e rápido.

 

Sente-se realizado humana e profissionalmente?

Profissionalmente trabalho no que gosto mas ainda tenho muito para realizar. Todos os dias tenho um objectivo diferente. Humanamente falta-me tudo: escrever o livro, plantar a árvore e ter o filho.

 

Como se resolve a crise?

Não me lembro de viver sem crise. Acho que estamos em crise desde a nossa fundação como país. Acho que Passos Coelho e o seu governo têm estagnado a economia e não é assim que se resolve a crise. Só relançando a economia é possível resolver a situação.

 

 

Deus criou o Homem, ou foi o Homem quem criou Deus?

Sou batizado na Igreja católica mas não sou crente. Não tive direito de opinião sobre o meu batismo. Para mim foi o Homem, quem criou Deus, claramente e criou a Igreja católica que é um dos grandes problemas da sociedade.

 

Se pudesse voltar atrás o que mudaria na sua vida?

Não mudaria nada. Não me arrependo do meu percurso destes 34 anos de vida. Foram bem vividos.

 

Que faz no presente e que projectos para o futuro?

Sou locutor na Rádio Jornal de Setúbal, DJ, speaker no Vitória de Setúbal e animador de karaoke. Por outro lado estou a gerir o restaurante “Vitória”, que é dos meus pais. No futuro próximo tenho muitos projetos para concretizar. Mas quero viver um dia de cada vez.

 

CAIXA DAS PALAVRAS

 

Um destino

Nova Iorque

 

Um livro

A lua de Joana (Maria Teresa Maia Gonzalez)

 

Uma música

Estrela do mar (Jorge Palma)

 

Um ídolo

A minha mãe

 

Um prato

Choco frito

 

Um conceito

Saúde e paz, tudo o resto corremos atrás

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publicado por Joaquim Gouveia às 12:37

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