“GOSTAVA DE MELHORAR AS PRÁTICAS DO ENSINO”
José Manuel da Claudina é professor de matemática. A sua experiência leva-o a pensar que gostaria de contribuir para melhorar as práticas do ensino no país. Palmelão de gema cresceu e brincou na vila, no Largo de S. João e na Terra de Pão, onde deu pontapés na bola e brincou aos jogos tradicionais. É um homem caseiro e não se arrepende das grandes decisões que tomou na vida. Não concorda que o Homem, criado por Deus desequilibre o planeta em seu benefício. É membro dos órgãos sociais do Palmelense e do GACP e assim se quer manter por longos anos num contribuo direto e claro ao movimento associativo da vila que o viu nascer. Adora Beatles e gambas ao guilho.
Como foi a sua infância?
Sou palmelão, nascido e criado. Tive uma infância feliz com muitos amigos e brincadeiras de rua, no Largo de S. João e na Terra de Pão. Lembro das grandes futeboladas que fazíamos, bem como de outros jogos tradicionais da época. Fiz a escola primária aqui na vila. Um dos meus professores foi o senhor António Sanches. Fui um bom aluno.
O primeiro amor...
Devia ter uns 8 anos e foi com uma colega de escola, muito gira e elegante. Mas não passou de um amor platónico. Acho que ela nem sabia…
O primeiro emprego...
A trabalhar para as Festas das Vindimas, por altura das férias escolares. Tinha 15 anos. Trabalhava na colocação do arraial. Trabalhei 50 horas e ganhei 500 escudos.
Como é a sua casa? Como a define?
É uma boa casa onde gosto muito de estar. Sou considerado pela minha família como um indivíduo caseiro. É uma casa organizada, com os espaços bem definidos para que toda a gente se entenda.
O que pensa do mundo?
Penso que está completamente ao contrário. Quando o Homem tem a necessidade de fabricar armamento químico para exterminar a sua própria raça está tudo dito. Na verdade, não tenho uma ideia muito positiva do mundo. O Homem mexe com a natureza em benefício próprio e isso desequilibra o planeta e com isso não posso estar de acordo. Mas, felizmente, nem tudo é mau. Precisamos fazer uma reciclagem ao ser humano.
Sente-se realizado humana e profissionalmente?
Humanamente sim. Penso que já fiz aquilo a que me propus enquanto Homem. Só me falta publicar o livro. Profissionalmente, como pessoa ambiciosa que sou ainda não estou realizado. Gostava de poder contribuir com alguns dos meus conhecimentos para melhorar as práticas do ensino em Portugal.
Como se resolve a crise?
Com muito trabalho, com políticos sérios e honestos e com verdadeiros líderes que imponham a sua liderança naturalmente.
Deus criou o homem, ou foi o homem que criou Deus?
Foi Deus, quem criou o Homem. Infelizmente deixou muitas imperfeições. Como católico acredito, naturalmente, em Deus.
Se pudesse voltar atrás o que mudaria na sua vida?
Algumas mudaria porque a experiência ensina-nos que algumas coisas, talvez, não tivéssemos feito bem. Contudo não me arrependo das grandes e principais decisões que tomei na minha vida.
O que faz no presente e que projetos tem para o futuro?
Sou professor de Matemática, na escola 2/3 de José Maria dos Santos, no Pinhal Novo. Sou, também, engenheiro civil no ativo. A nível associativo pertenço aos órgãos sociais do Palmelense Futebol Clube e do Grupo dos Amigos do Concelho de Palmela. No futuro quero manter as minhas atividades profissionais e continuar a contribuir para o movimento associativo da minha vila.
CAIXA DAS PALAVRAS
Um destino
México
Livro
Guerra e Paz (Leon Tolstoi)
Uma música
A day in the life (Beatlles)
Um ídolo
Não tenho
Um prato
Gambas ao guilho
Um conceito
Liberdade